Em
meio ao materialismo e desumanidade de Israel no período dos Juízes, Ana se
destacou como uma mulher de fé, de sua casa nas colinas ao norte de Jerusalém,
Ana tinha ido até Siló; o lugar nacional de adoração.
A
vida pessoal de Ana era marcada pelo desespero de não ter filhos, enquanto se
desviava das provocações irritantes de Penina. Sua oração demonstrou dedicação,
ao pedir um filho que ela apresentaria a Deus para seu serviço. (1Sm- 1.11 ), era evidente que Ana era
amada e valorizada por seu marido Elcana, porém a intensidade do amor de um
marido dedicado não podia acabar com a sua inquietação interior, e nem
compensar o seu anseio de ter um filho, ( 1Sm- 1.8 ), o pulsar das suas
emoções e seu desespero, era tão evidente em suas orações, ao ponto que o idoso sacerdote Elí lhe acusou de embriaguêz,
mas além das suas orações e lágrimas, Ana apresentava um voto, ela prometeu
devolver a vida preciosa que Deus lhe concedesse. E ela foi honrada no seu ato
ousado e decidido.
A
sua fé foi recompensada, e seu filho Samuel, ''Deus me ouviu'', até que
fosse desmamado, houve tempo para que Ana transmitisse a Samuel ensinamentos de
profunda reverência e devoção, antes de entregá-lo para o serviço no templo,
conforme o seu voto.
Com
um ato de santo sacrifício, mandou o seu
filho ainda muito jovem para um lugar que estava corrompido, porém o seu
compromisso era com Deus, esta era a sua dádiva, e com este gesto de fé e
fidelidade, semeou para a formação da geração seguinte. Samuel cresceu e
tornou-se o último juíz de Israel, um exelente e talentoso profeta, e aquele
que ungiu os dois primeiros reis de Israel.
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