sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ANA


Em meio ao materialismo e desumanidade de Israel no período dos Juízes, Ana se destacou como uma mulher de fé, de sua casa nas colinas ao norte de Jerusalém, Ana tinha ido até Siló; o lugar nacional de adoração.
 A tristeza do seu coração e a persistência de sua oração contrastavam profundamente com a corrupção que prevalecia no meio religioso, sob a liderança dos filhos de Elí  (1Sm- 2.12,17 ).

A vida pessoal de Ana era marcada pelo desespero de não ter filhos, enquanto se desviava das provocações irritantes de Penina. Sua oração demonstrou dedicação, ao pedir um filho que ela apresentaria a Deus para seu serviço.  (1Sm- 1.11 ), era evidente que Ana era amada e valorizada por seu marido Elcana, porém a intensidade do amor de um marido dedicado não podia acabar com a sua inquietação interior, e nem compensar o seu anseio de ter um filho, ( 1Sm- 1.8 ), o pulsar das suas emoções e seu desespero, era tão evidente em suas orações, ao ponto que o  idoso sacerdote Elí lhe acusou de embriaguêz, mas além das suas orações e lágrimas, Ana apresentava um voto, ela prometeu devolver a vida preciosa que Deus lhe concedesse. E ela foi honrada no seu ato ousado e decidido.

A sua fé foi recompensada, e seu filho Samuel, ''Deus me ouviu'', até que fosse desmamado, houve tempo para que Ana transmitisse a Samuel ensinamentos de profunda reverência e devoção, antes de entregá-lo para o serviço no templo, conforme o seu voto.

Com um ato  de santo sacrifício, mandou o seu filho ainda muito jovem para um lugar que estava corrompido, porém o seu compromisso era com Deus, esta era a sua dádiva, e com este gesto de fé e fidelidade, semeou para a formação da geração seguinte. Samuel cresceu e tornou-se o último juíz de Israel, um exelente e talentoso profeta, e aquele que ungiu os dois primeiros reis de Israel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário