terça-feira, 24 de julho de 2012

A NOIVA SULAMITA




Da inspiração lírica do rei Salomão, surgiu uma mulher jovem, linda e sensual. Muitos detalhes a seu respeito foram revelados, mas não o seu nome; ela foi simples chamada de ''Sulamita''. Localizada a sudeste do mar da Galiléia, nos planaltos férteis, a cidade de Suném era provavelmente onde morava a amada do rei.

Seu conhecimento e afeição por plantas e animais coloriam suas declarações; seu coração pulsava no rítimo do mundo natural onde havia passado a juventude. Lembrando a sua infância, a Sulamita falou sobre os irmãos, que a incubiram de trabalhar nos campos, o fato de mencionar a casa da mãe, e de não citar o pai, pode ser uma indicação que ele havia morrido, entende-se então que, ela vivia sob a autoridade dos irmãos.

Sua pele mais morena talvez a afastasse das outras mulheres da côrte, porém era óbvio que ela era linda de rosto e de corpo. As famílias do antigo Oriente Próximo, guardavam a castidade das mulheres solteiras com rigor, como sinal da moralidade da família.

Em linguagem poética, a Sulamita foi chamada de ''muro'' e de ''porta''. Essa linguagem figurada descrevia sua virgindade, um muro que os irmãos protegiam, uma porta por trás da qual a escondiam, ( Ct- 8.8,9 ), como aparentemente o rei possuía um palácio de verão no Líbano, ( Ct- 8.11 ), ele pode tê-la visto a caminho de sua propriedade.

Ele registrou uma série de cânticos com delicada linguagem, demonstrando o seu profundo amor por ela, com um fino trato de sentimentos pessoais e eróticos, os quais foram honrados com sua inclusão no cânon das Sagradas Escrituras.

A Sulamita amou e foi amada apaixonadamente ela foi uma mulher feliz com um amor receptivo e apaixonado. Ela se encheu de júbilo com o compromisso que o marido demonstrou, ( Ct- 2.4 ), ela se extasiou com o desejo que despertou nele,( Ct-7.10 ) sentiu-se segura com o voto de compromisso permanente do marido, ( Ct- 8.6,7 ).

A Sulamita é o retrato de Deus da felicidade nupcial que deve ser encontrado num relacionamento monogâmico e permanente.

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