Bate-Seba
era a bela esposa de Urias, um fiel e leal comandante do exército do rei.
Quando Bate-Seba soube que estava grávida, depois do seu encontro adúltero com
o rei Davi, ela o avisou, Davi trouxe o marido dela da batalha, na esperança de
que ele teria intimidade com sua esposa, e assim, se considerasse o pai da
criança que ela esperava, quando esse plano fracassou, Davi tomou providencias
para que Urias fosse morto no campo de batalha.
Mensageiros
do rei trouxeram Bate-Seba para o palácio, sendo que ela não tinha escolha, não
fica claro se ela percebeu que a morte do seu marido era resultado de uma ordem
expressa do rei, nem o que passou por sua mente, quando ouviu as palavras de
julgamento do profeta Natã contra o rei, após a morte do bebê, no devido tempo
Bate-Seba teve outro filho, que recebeu o nome de Salomão.
Quando Davi estava perto do
final de sua vida, Bate-Seba ouviu boatos de que outro dos filhos de Davi, Adonias,
se proclamara rei. Politicamente e astuta o suficiente para saber que a
sucessão do seu filho estava em perigo, ela se encheu de gratidão quando o
profeta Natã apresentou um plano para assegurar a promesa de Davi; de que o seu
filho Salomão se sentaria no trono fosse cumprida.
Percebendo que precisaria agir
com rapidez para estabelecer Salomão como sucessor do trono aos olhos do povo,
Davi deu instruções para o sumo sacerdote ungir Salomão como rei, Salomão
serviu como co-regente até a morte do seu pai Davi.
Na posição de rainha-mãe, Bate–Seba
desfrutou de mais respeito, e exerceu autoridade sobre as mulheres da casa do
rei, Bate-Seba viveu por muitos anos, ela foi vítima da lascívia de um rei, foi
mãe em agonia, e se tornou em rainha-mãe, estrategista política com uma experiencia
abrangente. Entende-se que o escândalo do seu relacionamento adúltero com o
rei, tenha sido superado aos olhos do povo, por sua posição e admiração de ser
a mãe do rei mais sábio de Israel.
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